Água e esgoto em Vicente Pires

Adasa manda fechar poços de água em Vicente Pires

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) realizou 116 vistorias e expedir 16 autuações a proprietários de poços de captação de água subterrânea em Vicente Pires. Todos estão obrigados a lacrarem seus poços, pois o serviço de abastecimento de água já chegou à região. A ação é resultado da última fiscalização do cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) de Vicente Pires, Samambaia e Vila São José, que determinou o tamponamento dos poços e cisternas nas áreas já servidas pelos serviços da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). A atuação da Adasa visa regularizar as captações de águas subterrâneas na região para permitir a concessão das licenças ambientais e operação do sistema de abastecimento de água e de esgotamento sanitário da região. A fiscalização acontece durante todos os dias da semana, inclusive sábados e domingos, em todos os condomínios. Ela ocorre após o fim do prazo que os usuários de água subterrânea tiveram para cumprir os termos do TAC. Podem solicitar a outorga do direito de uso de recursos hídricos e continuar operando o poço somente aqueles que ainda não possuem água da concessionária Caesb, como sistema provisório de abastecimento e para irrigação de área verde superior a 5 mil metros quadrados contínuos, individuais ou coletivos, ou para fins industriais permitidos pela legislação. Todos os demais com área inferior a 5 mil metros devem tamponar seus poços. A Adasa alerta que nunca deixou qualquer usuário ficar sem água, mas quem tiver direito de uso dos poços precisa pedir outorga.



DF está próximo de ter 100% de rede de esgoto

A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) deu um importante passo em busca da universalização da coleta e do tratamento de esgoto no Distrito Federal. Foram publicados no Diário Oficial do DF os pedidos de licenças prévias para os sistemas de esgotamento sanitário do Setor Habitacional Arniqueira, em Águas Claras, e do Setor Habitacional São Bartolomeu, no Paranoá. Também foram publicados os pedidos das licenças de instalação para a implantação dos sistemas de esgotamento sanitário do Setor de Mansões de Sobradinho e do Setor Habitacional Nova Colina, em Sobradinho, e para a ampliação da Estação de Tratamento de Esgotos do Sistema Melchior, em Samambaia. A ampliação do Sistema Melchior consiste na implantação de novas unidades de tratamento para atender o crescimento da população previsto para as cidades de Ceilândia, Taguatinga, Samambaia e Águas Claras,além de outras regiões como Vicente Pires, Arniqueira, Condomínios Sol Nascente e Por do Sol, Jóquei Clube e Privê Lucena. Perto de 660 mil habitantes serão beneficiados com essa obra, com custo de R$100 milhões. Quanto às novas redes de esgotamento sanitário, após o término das obras elas somarão aproximadamente 820 mil metros de extensão, entre redes públicas e ramais condominiais. Cerca de 140 mil habitantes serão beneficiados com coleta de esgoto. O valor investido nas obras é de R$143 milhões. Com isso, a Caesb praticamente atingirá a universalização do esgotamento sanitário no DF. A retirada do fluxo de esgotos das ruas deverá ter um grande impacto na saúde pública não só dos bairros beneficiados, mas também de todo o DF. A construção do Sistema Coletor de Esgotos do Setor Habitacional Arniqueira, por exemplo, terá um reflexo positivo na qualidade da água do Ribeirão Vicente Pires e, por conseqüência, uma melhora da qualidade da água do Lago Paranoá, influenciando uma população de 600 mil habitantes.

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