Esquema de corrupção na Agefis envolve fiscais, grileiros e empresários
Da redação em 23/09/2011 23:48:28
Correio Braziliense
Doze pessoas foram presas na manhã desta sexta-feira (23/9) em uma ação realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal, a pedido do Núcleo de Combate às Organizações (NCOC) do Ministério Público. Na operação, intitulada Acton, foram cumpridos 12 mandados de prisão provisória e 22 mandados de busca e apreensão expedidos pela juíza Luciana Correa Torres de Oliveira, da 1ª Vara Criminal de Taguatinga- DF. Um mandado de prisão não foi concluído, pois o suspeito não foi localizado.
O esquema criminoso envolve grileiros e empresários, além de fiscais da Agência da Fiscalização do Distrito Federal (Agefis). Estão detidos os auditores da Agefis Amarildo Endlich Pedro, 46 anos, Moises de Carvalho Lima, 38, Carlos Alberto Oliveira Costa, 56, e Erondes Alves da Silva, 49, os empresários do ramo da construção Reynaldo Wagner Taveira, 51, José Volteir de Oliveira Rios, 53, os grileiros e parceladores de terra Antônio Emilson Soares, 54, Cláudio Raider Simões, 34, Carlos Eduardo de Andrade Muniz, 39, que é soldado do Corpo de Bombeiros, José Benedito Lustosa Rocha, 50, Leonidas Alves Santana, 52, e Antônio Carlos de Andrade, 40. O último ainda não foi localizado.
Até as 14h30, oito suspeitos haviam passado por exame de corpo de delito e seguiram para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), onde ficarão presos provisoriamente. Os agentes da polícia recolheram computadores, documentos, faixas de anúncios de venda de terrenos e um cofre. As buscas foram feitas nas cidades de Águas Claras, Park Way, Ceilândia, Taguatinga e Colônia Agrícola Vicente Pires. Um mandado também foi cumprido em Cocalzinho (GO).
O trabalho de investigação do NCOC e da Divisão de Combate ao Crime Organizado (DECO) da Polícia Civil do DF apontou indícios de cobrança de propinas no órgão responsável pela fiscalização do cumprimento da lei. O dinheiro ilícito era usado em um esquema de corrupção envolvendo grilagem de terras. Os suspeitos podem responder na Justiça pelos crimes de corrupção, tráfico de influência, concussão e extorsão.
A Polícia Civil batizou como "Operação Acton" a ação de hoje, como uma referência ao filosófo John Acton que viveu na Inglaterra, fazendo uma referência aos superpoderes dos fiscais do DF. A Acton se atribuiu a frase: "Se o poder corrompe, o poder absoluto corrompe absolutamente".
LEIA MAIS...
Doze pessoas foram presas na manhã desta sexta-feira (23/9) em uma ação realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal, a pedido do Núcleo de Combate às Organizações (NCOC) do Ministério Público. Na operação, intitulada Acton, foram cumpridos 12 mandados de prisão provisória e 22 mandados de busca e apreensão expedidos pela juíza Luciana Correa Torres de Oliveira, da 1ª Vara Criminal de Taguatinga- DF. Um mandado de prisão não foi concluído, pois o suspeito não foi localizado.
O esquema criminoso envolve grileiros e empresários, além de fiscais da Agência da Fiscalização do Distrito Federal (Agefis). Estão detidos os auditores da Agefis Amarildo Endlich Pedro, 46 anos, Moises de Carvalho Lima, 38, Carlos Alberto Oliveira Costa, 56, e Erondes Alves da Silva, 49, os empresários do ramo da construção Reynaldo Wagner Taveira, 51, José Volteir de Oliveira Rios, 53, os grileiros e parceladores de terra Antônio Emilson Soares, 54, Cláudio Raider Simões, 34, Carlos Eduardo de Andrade Muniz, 39, que é soldado do Corpo de Bombeiros, José Benedito Lustosa Rocha, 50, Leonidas Alves Santana, 52, e Antônio Carlos de Andrade, 40. O último ainda não foi localizado.
Até as 14h30, oito suspeitos haviam passado por exame de corpo de delito e seguiram para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), onde ficarão presos provisoriamente. Os agentes da polícia recolheram computadores, documentos, faixas de anúncios de venda de terrenos e um cofre. As buscas foram feitas nas cidades de Águas Claras, Park Way, Ceilândia, Taguatinga e Colônia Agrícola Vicente Pires. Um mandado também foi cumprido em Cocalzinho (GO).
O trabalho de investigação do NCOC e da Divisão de Combate ao Crime Organizado (DECO) da Polícia Civil do DF apontou indícios de cobrança de propinas no órgão responsável pela fiscalização do cumprimento da lei. O dinheiro ilícito era usado em um esquema de corrupção envolvendo grilagem de terras. Os suspeitos podem responder na Justiça pelos crimes de corrupção, tráfico de influência, concussão e extorsão.
A Polícia Civil batizou como "Operação Acton" a ação de hoje, como uma referência ao filosófo John Acton que viveu na Inglaterra, fazendo uma referência aos superpoderes dos fiscais do DF. A Acton se atribuiu a frase: "Se o poder corrompe, o poder absoluto corrompe absolutamente".
LEIA MAIS...
Delegado ouvirá nesta segunda(26), os envolvidos na
Operação Acton.
Comentários
Postar um comentário