Sonho de quem mora em condomínios no DF

   Aproximadamente120 mil pessoas vivem em condomínios irregulares erguidos em terras de propriedade do governo federal. São áreas ocupadas por comunidades de baixa renda, pessoas de classe alta, e também por produtores rurais. Quando o parcelamento surge em áreas da União, o processo de legalização adota um trâmite diferente, adotando regras próprias visando a aprovação de projetos e a venda dos imóveis ocupados. A União acolhe inúmeros parcelamentos e cidades já formadas, a exemplo de Vicente Pires que registra população que ultrapassa 70 mil habitantes. Na região o projeto urbanístico está pronto para ser analisado e a comunidade espera a tão sonhada liberação da licença ambiental. Mesmo com os avanços deste processo, restam situações complicadas, a exemplo de aproximadamente, um mil e quatrocentas construções erguidas em áreas de preservação permanente (APP).Conforme o que diz a lei ambiental, essas moradias terão que ser derrubadas, embora estes moradores ainda aguardem mudanças na lei ou intervenções políticas, que venham impedir derrubadas em Vicente Pires. Passada a aprovação dos projetos, a fase seguinte da regularização é a venda. Graças a um acordo do Governo do DF com a União, a Terracap assume a responsabilidade por negociar os terrenos. A expectativa no entanto é grande quanto aos valores a serem definidos para estas propriedades. Acompanhamento - O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Geraldo Magela pretende manter uma ampla parceria com a União pois tem certeza que a sintonia do Governo do DF com o governo federal estará adiantando a legalização dos parcelamentos. “Vamos adotar as mesmas políticas de regularização fundiária e buscar o apoio da Secretaria de Patrimônio da União. O trabalho conjunto será fundamental para acelerar o processo”, certifica o secretário. “Na situação de Vicente Pires, o governo federal vai repassar as terras para a Terracap negociá-las. O preço vai ser justo”, destaca Magela.