Ação da Agefis

Construções irregulares são derrubadas em Vicente Pires

Moradias estavam em área pública de 20 mil metros quadrados. Agefis alerta que as demolições vão continuar
Ádamo Araujo, da Agência Brasília
4 de agosto de 2015 - 16:09
Foto: Dênio Simões/Agência BrasíliaConstruções irregulares são derrubadas em Vicente Pires
Atualizado em 4 de agosto de 2015, às 17h28
O título anterior informava que 26 construções irregulares tinham sido derrubadas. Esse número refere-se ao total da operação que teve início hoje. Nesta terça-feira, foram demolidas nove: sete casas e dois barracos.
A Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) comandou operação para derrubar 26 construções irregulares na Chácara 200, conhecida como Chácara Prosperidade, na Rua 8, em Vicente Pires. O terreno é público e pode ser destinado à instalação de equipamentos para a população — como delegacia de polícia, centros comunitários, escolas e unidades de saúde.
Nesta manhã (4), sete casas, dois barracos de madeiras e duas bases para estrutura foram demolidas. Foi a terceira vez, neste ano, que agentes de diversos órgãos estiveram no local. A diretora-presidente da agência, Bruna Pinheiro, afirma que os trabalhos prosseguirão: “Outras áreas estão irregularmente ocupadas em Vicente Pires, e vamos agir da mesma forma”.
O responsável pela segurança da operação de hoje, major Antônio Viegas, da Subsecretaria de Estado da Ordem Pública e Social (Seops) vinculada à Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, calcula que o espaço da invasão tenha cerca de 20 mil metros quadrados.
Ele acrescenta que a maioria das casas não está habitada. Sete moradias têm liminar da Justiça para barrar a demolição. “Um levantamento prévio nos mostrou que as pessoas chegaram a pagar R$ 300 mil a grileiros por fração da chácara”, informou o militar.
No início das atividades, houve resistência por parte dos donos dos imóveis para retardar o avanço das máquinas. Pneus foram incendiados, e carros, usados como barricada. Algumas pessoas, inclusive crianças, ficaram dentro das casas. 
Advogada de dois proprietários, Tany Mary Pereira de Araújo garante que eles tinham cessão de direito: “Acredito que eles compraram os terrenos de um chacareiro”.
MáquinasEstavam envolvidos na operação tratores, retroescavadeiras, pás mecânicas, empilhadeiras e um helicóptero do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, além de viaturas específicas de cada órgão. Nas residências mobiliadas, a Agefis disponibilizou um caminhão para o transporte dos móveis.
A agência contou com o apoio, além da Seops, do Detran e dos bombeiros, das Polícias Militar e Civil, da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), da Companhia Energética de Brasília (CEB), da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram).

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