Batalhão do Corpo de Bombeiros em Águas Claras ganha prédio sustentável
Pedido por uma estrutura foi feito pela população durante Roda de Conversa, em abril. Inauguração ocorreu na manhã desta quarta (21)
As novas instalações do 25º Grupamento de Bombeiros Militares, em Águas Claras, atende a critérios de economia e sustentabilidade. O espaço inaugurado nesta quarta-feira (21) tem 1.330 metros quadrados de área, conta com sistema de captação de água da chuva e usa luz natural para iluminação dos ambientes. Na cerimônia hoje, também foram efetivados 48 bombeiros militares aprovados no concurso de 2011 e entregues seis viaturas de combate a incêndios. Os veículos atenderão todo o Distrito Federal.
A nova sede é uma reivindicação que a comunidade da região administrativa apresentou na Roda de Conversa, em abril deste ano. “Atendemos a essa reivindicação antiga da população. Isso traz segurança e tranquilidade a todos de Águas Claras e das áreas próximas”, destacou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, durante a cerimônia de inauguração na manhã desta última quarta-feira. A nova instalação vai reforçar o trabalho da corporação, de acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, coronel Hamilton Esteves Junior. “Águas Claras tem edifícios bastante elevados e complexos e necessitava desta unidade para prestar um atendimento de qualidade a toda a população”, disse.
Pelo menos 250 mil pessoas serão assistidas pelo batalhão, uma vez que a área de atuação dele inclui os moradores de Águas Claras, de Arniqueiras, do Areal e das imediações da Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Antes, essas comunidades eram atendidas pelos grupamentos de Taguatinga, do Riacho Fundo 1 e do Núcleo Bandeirante. A unidade prestará serviço pré-hospitalar e de combate a incêndios.
Solução jurídica garante nomeação de 48 bombeiros militares
No evento, também foram efetivados 48 bombeiros militares aprovados no concurso da corporação em 2011. Os servidores estavam com pendências jurídicas em relação à idade de posse. Isso porque, quando se inscreveram no certame, eles tinham 28 anos, a idade máxima permitida por edital para entrar na corporação. No entanto, quando tomaram posse, nos anos subsequentes, tiveram a nomeação questionada em razão da idade.
Assim, um entendimento entre Procuradoria-Geral do Distrito Federal, do Tribunal de Contas do DF e do Corpo de Bombeiros Militar garantiu que o critério a ser levado em consideração era o da idade no momento da inscrição. “Buscamos e construímos uma solução boa para todos”, disse o governador, ao agradecer ao esforço conjunto.
EDIÇÃO: PAULA OLIVEIRA
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