Horário de verão termina neste sábado
Lúria Rezende, da Agência Brasília
À meia-noite do dia 16, todos os relógios deverão ser atrasados em uma hora. No total, houve redução de 0,4% em todo o DF
O horário de verão costuma dividir opiniões. Há quem goste e quem rejeite, mas para alívio de alguns e tristeza de outros ele dura apenas uma temporada. Neste ano, a medida termina à meia noite deste sábado (16), quando os relógios deverão ser atrasados em uma hora. Durante o período em vigor, a ação garantiu ao Distrito Federal uma economia de 0,4%, o equivalente a 30% do necessário para abastecer uma região administrativa como Brazlândia durante quatro meses. No horário de pico, das 18h às 21h, a redução de gastos foi 3,5%.
Adiantar uma hora no período do verão - quando os dias são mais longos – poupa investimentos na produção de eletricidade. "Isso, consequentemente, contribui para conter reajustes nas tarifas", explica o superintendente de Operação do Sistema Elétrico, Marcus Fontana.
No Brasil - Na última década, de acordo com o Ministério de Minas e Energia, o horário de verão possibilitou economia média de 4,6% na demanda por energia no horário de pico. A estimativa do governo federal é que, neste ano, ele seja suficiente para poupar R$ 280 milhões, o que representa uma redução média de cerca de 5% no gasto de luz elétrica nesse período. Em 2012, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o país economizou R$ 160 milhões.
Decreto federal - O primeiro horário de verão no Brasil foi instituído entre 1931 e 1932, pelo então presidente Getúlio Vargas, e durou cinco meses. Desde 1985, a medida é adotada anualmente, com exceção para alguns estados. Em 2008, um decreto da Presidência da República fixou a alteração nos relógios para quatro meses.
O Brasil, assim como a Austrália, só adota o horário de verão em parte de seu território. Isso se deve à variação dos aspectos climáticos e geográficos das regiões. Em alguns locais, as diferenças de luminosidade entre as estações do ano são pouco acentuadas, o que não justifica sua aplicação, como em Salvador e Recife, por exemplo.
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