Vigilância
Consumidora do DF encontra bicho
dentro de caixa de suco
Uma moradora de Vicente Pires encontrou uma lesma dentro de uma embalagem de suco de manga. O produto, da fabricante Del Valle, foi comprado na última segunda-feira (30) em um supermercado da região administrativa. A empresária Jussara Santos Rodrigues, de 22 anos, tomou quase metade da bebida no mesmo dia. Ela disse que sentiu um gosto diferente, mas acreditou que o sabor forte era uma característica do suco.
Na noite seguinte, durante o jantar, o pai de Jussara foi tomar o suco. Sacudiu a embalagem e ao colocar a bebida no copo, viu um corpo estranho dentro. O pai então chamou a filha. Jussara pegou um garfo e percebeu que o corpo estranho era uma lesma. "Só de pensar na cena meu estômago começa a embrulhar", disse a empresária. Ela conta que o pai a orientou a isolar o copo com um papel filme e depois guardá-lo na geladeira.
A empresária conta que um advogado já está preparando uma ação contra a Del Valle. "Eu estou sentindo algumas coceiras pelo corpo. Mas a minha sogra achou melhor esperar um pouco para saber se isso é uma reação ao suco", relatou Jussara.Jussara disse que a mãe dela, Rosa Maria Teixeira Santos, ligou para o serviço de atendimento ao consumidor da Del Valle assim que o problema foi identificado. Jussara disse que o atendimento foi rápido e que a empresa logo se prontificou a entregar uma nova caixa de sucos.
A Brasal Refrigerantes, que representa a Del Valle no DF, informou que entrou em contato com a empresária para a troca do produto, como determina o Código de Defesa do Consumidor. Disse que a consumidora não aceitou – o que é confirmado pela empresária. De acordo com o Procon, se o laudo da Vigilância Sanitária for positivo, o produto será retirado do mercado e o fabricante, multado.
Ela disse que a mãe comprou duas caixas de suco na última segunda-feira (30). A primeira embalagem, que foi aberta, continua guardada dentro da geladeira. A data de validade do produto é 13 de junho de 2014. A segunda caixa continua lacrada.
Em casos como o de Jussara, o Procon orienta o cidadão a registrar queixa imediatamente. O produto suspeito vai para a Vigilância Sanitária. O prazo para a análise da bebida é de 30 dias
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