23/02/2012 11h38 -

Iphan determina novas medidas
 para construções no DF

Em 6 áreas definidas, limite de altura das construções será de 95 metros.
Objetivo é manter visibilidade do horizonte em área tombada.

Do G1 DF, com informações do BDDF
O Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) publicou no Diário Oficial da última quarta-feira (22) portaria com novas medidas e diretrizes para ocupação das regiões administrativas do Distrito Federal.Seis áreas foram criadas onde o limite de altura de novas construções deve variar de 5 a 95 metros, dependendo da proximidade com o Plano Piloto e do tipo de terreno.
Segundo o Iphan, a intenção da mudança é que Brasília possa ser reconhecida de diversos pontos da cidade. A medida pretende manter a regra do projeto original da cidade, que é avistar o horizonte e a borda da bacia do Lago Paranoá de qualquer ponto da área tombada. O número de pavimentos vai depender  do mapa das alturas, que está definido em função das faixas de visibilidade.

A primeira área definida abrange o Parque Nacional de Brasília. O segundo setor compreende uma faixa de 500 metros situada ao lado do Parque Nacional, próximo ao Lago Oeste, em Sobradinho. A terceira região engloba, principalmente, o Guará, Águas Claras, Vicente Pires e Núcleo Bandeirante

O quarto setor atinge o Riacho Fundo I e II e parte do Park Way. A quinta região abrange o Jardim Botânico, Lagos Sul e Norte, outra parte do Park Way e Paranoá. E a última área atinge principalmente o Setor Noroeste, Setor de Oficinas Norte e Vila Estrutural.

De acordo com o presidente do Iphan, Alfredo Gasthal, novos prédios já devem seguir o novo acordo. “A princípio, a regra vale somente para os prédios que começarem a ser construídos a partir da publicação da portaria, que foi nesta quarta-feira (22)”, afirma Gasthal.

Segundo Iphan, dois anos de estudo levaram ao  plano. Para o instituto, as medidas deveriam ter sido adotadas há mais tempo.O presidente do Iphan garante que haverá fiscalização para as novas medidas. “Vamos usar os nossos fiscais e contamos com a ajuda da Agefis [Agência de Fiscalização do DF]”, fala Gastal
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