Defesa Civil estuda usar sirene de alerta em áreas de risco no DF
Sistema irá avisar aos moradores quando
houver risco de deslizamento.
Retirar os moradores das áreas de risco é muito difícil, diz coronel do órgão.
A Defesa Civil do
DF estuda a utilização de uma nova estratégia para evitar os
desastres motivados pelas chuvas. Em vez de tentar obrigar as famílias a sairem
dos locais onde podem ocorrer deslizamentos, o órgão pretende instalar sirenes
de alerta. O sistema vai avisar aos moradores quando houver risco de
deslizamento em razão de fortes chuvas.
De acordo com o subsecretário da Defesa
Civil, coronel Sérgio Bezerra, retirar os moradores das áreas de risco é muito
difícil. "Nós estamos fazendo esta segunda hipótese de convivência com o
risco. Ou seja, o contrário da realocação, porque a realocação é cara e
onerosa. É difícil, envolve muitos recursos para o sistema de drenagem em áreas
residenciais", disse o coronel.
As áreas de risco no Distrito Federal, segundo dados da Defesa Civil,
estão concentradas, principalmente, no Itapoã, Sobradinho I e II, Varjão,
Núcleo Bandeirante, Ceilândia, Vicente
Pires, Recanto das Emas, Samambaia e Riacho Fundo.
O coronel Sérgio Bezerra explicou que além do aviso eletrônico, o
alerta poderá ser feito de forma mais simples. Usando um telefone celular e uma
garrafa pet para medir o volume de água, um morador treinado poderá emitir o
aviso para a Defesa Civil. O risco é detectado quando a água chega a 60 milímetros após
uma hora de chuva.
Prevenção
De acordo com a Defesa Civil, entre as medidas de prevenção de risco, estão o aterro de buracos que acumulam água e o reforço de muros e paredes. Jogar lixos nas encostas, córregos, esgosto e valas prejudica a prevenção. A plantação de bananeiras também não é recomondada nessas áreas. Em vez disso, devem ser plantadas plantas mais leves e de raízes profundas, como o bambu.
De acordo com a Defesa Civil, entre as medidas de prevenção de risco, estão o aterro de buracos que acumulam água e o reforço de muros e paredes. Jogar lixos nas encostas, córregos, esgosto e valas prejudica a prevenção. A plantação de bananeiras também não é recomondada nessas áreas. Em vez disso, devem ser plantadas plantas mais leves e de raízes profundas, como o bambu.
Nas casas construídas em área de risco, o procedimento padrão da Defesa
Civil é notificar a família. Caso os moradores continuem no local, a casa é
interditada. Neste momento, a família é obrigada por agentes da Secretaria de
Segurança Pública a deixar o imóvel e encaminhada por uma equipe de assistência
social para casas alugadas em outras cidades.
Deslizamento
A moradora Antônia Maria Sampaio, de 53 anos, que viviam em uma chácara na Colônia Agrícola Samambaia,em
Vicente Pires ,
morreu após um deslizamento de terras na noite da última quarta-feira (21). De
acordo com os bombeiros, a vítima foi localizada às margens do Córrego
Samambaia, a cerca de três quilômetros do local do deslizamento.
A moradora Antônia Maria Sampaio, de 53 anos, que viviam em uma chácara na Colônia Agrícola Samambaia,
Parentes da vítima relataram que o acidente ocorreu após uma forte
chuva na região. O coronel Sérgio Bezerra informou que a chácara onde ocorreu o
deslizamento fica em uma das26 áreas de
risco mapeadas pela
Defesa Civil no DF
Bezerra disse que os
deslizamentos na região de Vicente Pires
ocorrem por causa da ocupação irregular de terras, ausência de sistema de
drenagem de águas pluviais, alta declividade da região e do excesso de chuva.
"Também faltou a percepção de risco por parte da vítima", disse o
coronel..
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