Manoel Carneiro de Mendonça Neto faz um balanço de sua gestão e fala de projetos para Águas Claras
Investimentos em infraestrutura urbana e projetos culturais e esportivos são alguns dos principais focos da Administração de Águas Claras. Empossado em junho de 2011, o administrador Manoel Carneiro de Mendonça Neto aposta nas obras para melhorar a qualidade de vida na cidade e no estímulo a práticas culturais e esportivas para reduzir o uso de drogas entre crianças e jovens de Brasília.
Formado em Educação Física, Manoel Carneiro possui pós-graduação em Administração Escolar e Gestão Pública e é professor de carreira da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Já atuou em vários cargos dentro da secretaria, entre eles o de subsecretário de Educação.
Manoel Carneiro nasceu em Belo Horizonte (MG), mas se considera um cidadão de Brasília, para onde veio com apenas 15 dias de vida. Confira a entrevista exclusiva do administrador de Águas Claras e conheça um pouco mais sobre o que já foi feito e o que ainda será realizado na cidade.
Que balanço o senhor faz desde o início de sua gestão até agora?
Desde 2009 até a data em que assumimos, em junho de 2011, nenhuma obra havia sido feita em Águas Claras. Encontramos uma população carente de obras públicas na cidade. De junho a dezembro do ano passado, conseguimos fazer 40 obras, pagas diretamente pela administração, em parceria com a Novacap, ou com a iniciativa privada. Realizamos obras das mais diversas necessidades, de estacionamentos, meio-fio, calçadas, quadras de esporte, rede de águas pluviais, cobertura de quadras, pavimentação de ruas e reforma de quase todo o Parque Ecológico de Águas Claras. As obras de infraestrutura tomaram a maior parte do nosso orçamento.
O senhor falou em reforma do Parque Ecológico de Águas Claras. Quais foram as melhorias no local?
Acabamos de implantar um Ponto de Encontro Comunitário, o PEC, no parque. A meta é instalar 11 PECs em toda a cidade. Tiramos a erosão que atingia o local, fizemos a ponte, construímos um banheiro com fraldário e uma quadra de futevôlei. Cobrimos uma outra quadra para que a população tenha a comodidade de praticar seu esporte mesmo no período de chuvas. E a quadra de futebol de areia, além da sede definitiva da polícia ambiental, ainda estão em obras e neste ano vamos reformar os quiosques.
Quais outras áreas receberam investimentos?
Fizemos eventos como “O contador de histórias” e “Teatro de bonecos”. A administração é responsável por custear as escolinhas de esportes, onde são oferecidas aulas de ginástica para os idosos, aulas de vôlei, futevôlei, futsal e, agora, vamos implementar o futebol de areia. Estamos construindo um campo e, neste final de semana, nos dias 14 e 15, a seleção brasileira de futebol de areia virá inaugurar o campo, em uma partida contra a seleção argentina. Será a primeira vez que a seleção joga em Brasília. Na sexta-feira, dia 13, vamos trazer crianças carentes para um encontro com a seleção durante o treino de reconhecimento do campo. Isso tudo faz parte de um projeto da administração em parceria com a Federação de Futebol de Areia de Brasília, o Programa Águas Claras sem Drogas. Por meio dele vamos bancar os professores, que fornecerão o material e darão aulas. Construímos o campo especialmente para o projeto. O jogo da seleção faz parte da programação do 52º aniversário de Brasília e do 9º aniversário de Águas Claras.
E para este ano, quais são as metas?
Vamos continuar executando as obras. Já começamos construindo o campo de areia, vamos iniciar a construção de uma etapa do parque do Areal e estamos em processo de finalização do edital de licitação do Parque Central de Águas Claras, que é muito importante. Também já estamos concluindo o projeto de construção da feira permanente de Águas Claras, uma solicitação de mais de dez anos dos feirantes e um pedido direto do governador Agnelo Queiroz. Apresentamos o projeto aos feirantes no dia 24 de março e eles aprovaram. Conseguimos, ainda, o terreno para construção do prédio da administração, pois atualmente pagamos R$ 30 mil por mês de aluguel, um dinheiro que poderia ser revertido em obras para a cidade. Já temos a escritura definitiva e o aporte financeiro do Ministério das Cidades para as obras. Outro orçamento que temos garantido é para a reforma de uma biblioteca para a região administrativa. O local, que terá dois andares, era um anseio antigo da comunidade. Ainda em infraestrutura, vamos fazer, entre junho e julho, a rede vertical de águas pluviais definitiva. O fórum de Águas Claras, outra conquista importante para a comunidade, já está em construção, e, após reunião com o comandante do Corpo de Bombeiros, acertamos a construção, em breve, do Grupamento da corporação.
E como anda a questão da mobilidade urbana em Águas Claras?
A Secretaria de Transportes, em seu edital, já contemplou os micro-ônibus para circular dentro da cidade e fazer a ligação entre as residências e o Metrô. Essa atitude vai melhorar muito o trânsito porque a população poderá deixar seus carros em casa. Outra ação será a implantação do ônibus executivo, que terá ar-condicionado e acesso à internet. A linha usará o corredor exclusivo da EPTG. Então, a população de Águas Claras terá essas duas alternativas para um transporte coletivo de qualidade, com uso do bilhete único.
De que forma a administração avalia as demandas da cidade e se comunica com a população?
Temos situações diferenciadas em Águas Claras, pois a cidade compreende Águas Claras vertical, Areal, Arniqueiras e Área de Desenvolvimento Econômico (ADE). São perfis diferentes. Então, fazemos reuniões com síndicos e com presidentes de associações e lideranças comunitárias para mostrar o que estamos fazendo, colher sugestões e estabelecer parcerias. Essas reuniões têm sido muito produtivas. Já fizemos reuniões com pelo menos 400 síndicos de Águas Claras e vamos nos encontrar com associações do Areal e de Arniqueiras, para fecharmos nosso planejamento e trabalharmos em conjunto. Em termos de comunicação implantamos, nesta gestão, um trabalho por meio das redes sociais. Nos comunicamos diretamente com a comunidade por Twitter, Facebook, Orkut e também pelo nosso site institucional. Recebemos críticas construtivas, sugestões e ficamos sabendo de tudo o que acontece na cidade em tempo real, procurando responder de imediato os questionamentos. Chamamos a administração de “ADM 24 horas”, pois as nossas redes sociais não param. Além disso, divulgamos nossas ações e esclarecemos dúvidas. Da mesma forma, recebemos essas demandas pela nossa Ouvidoria.
Formado em Educação Física, Manoel Carneiro possui pós-graduação em Administração Escolar e Gestão Pública e é professor de carreira da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Já atuou em vários cargos dentro da secretaria, entre eles o de subsecretário de Educação.
Manoel Carneiro nasceu em Belo Horizonte (MG), mas se considera um cidadão de Brasília, para onde veio com apenas 15 dias de vida. Confira a entrevista exclusiva do administrador de Águas Claras e conheça um pouco mais sobre o que já foi feito e o que ainda será realizado na cidade.
Que balanço o senhor faz desde o início de sua gestão até agora?
Desde 2009 até a data em que assumimos, em junho de 2011, nenhuma obra havia sido feita em Águas Claras. Encontramos uma população carente de obras públicas na cidade. De junho a dezembro do ano passado, conseguimos fazer 40 obras, pagas diretamente pela administração, em parceria com a Novacap, ou com a iniciativa privada. Realizamos obras das mais diversas necessidades, de estacionamentos, meio-fio, calçadas, quadras de esporte, rede de águas pluviais, cobertura de quadras, pavimentação de ruas e reforma de quase todo o Parque Ecológico de Águas Claras. As obras de infraestrutura tomaram a maior parte do nosso orçamento.
O senhor falou em reforma do Parque Ecológico de Águas Claras. Quais foram as melhorias no local?
Acabamos de implantar um Ponto de Encontro Comunitário, o PEC, no parque. A meta é instalar 11 PECs em toda a cidade. Tiramos a erosão que atingia o local, fizemos a ponte, construímos um banheiro com fraldário e uma quadra de futevôlei. Cobrimos uma outra quadra para que a população tenha a comodidade de praticar seu esporte mesmo no período de chuvas. E a quadra de futebol de areia, além da sede definitiva da polícia ambiental, ainda estão em obras e neste ano vamos reformar os quiosques.
Quais outras áreas receberam investimentos?
Fizemos eventos como “O contador de histórias” e “Teatro de bonecos”. A administração é responsável por custear as escolinhas de esportes, onde são oferecidas aulas de ginástica para os idosos, aulas de vôlei, futevôlei, futsal e, agora, vamos implementar o futebol de areia. Estamos construindo um campo e, neste final de semana, nos dias 14 e 15, a seleção brasileira de futebol de areia virá inaugurar o campo, em uma partida contra a seleção argentina. Será a primeira vez que a seleção joga em Brasília. Na sexta-feira, dia 13, vamos trazer crianças carentes para um encontro com a seleção durante o treino de reconhecimento do campo. Isso tudo faz parte de um projeto da administração em parceria com a Federação de Futebol de Areia de Brasília, o Programa Águas Claras sem Drogas. Por meio dele vamos bancar os professores, que fornecerão o material e darão aulas. Construímos o campo especialmente para o projeto. O jogo da seleção faz parte da programação do 52º aniversário de Brasília e do 9º aniversário de Águas Claras.
E para este ano, quais são as metas?
Vamos continuar executando as obras. Já começamos construindo o campo de areia, vamos iniciar a construção de uma etapa do parque do Areal e estamos em processo de finalização do edital de licitação do Parque Central de Águas Claras, que é muito importante. Também já estamos concluindo o projeto de construção da feira permanente de Águas Claras, uma solicitação de mais de dez anos dos feirantes e um pedido direto do governador Agnelo Queiroz. Apresentamos o projeto aos feirantes no dia 24 de março e eles aprovaram. Conseguimos, ainda, o terreno para construção do prédio da administração, pois atualmente pagamos R$ 30 mil por mês de aluguel, um dinheiro que poderia ser revertido em obras para a cidade. Já temos a escritura definitiva e o aporte financeiro do Ministério das Cidades para as obras. Outro orçamento que temos garantido é para a reforma de uma biblioteca para a região administrativa. O local, que terá dois andares, era um anseio antigo da comunidade. Ainda em infraestrutura, vamos fazer, entre junho e julho, a rede vertical de águas pluviais definitiva. O fórum de Águas Claras, outra conquista importante para a comunidade, já está em construção, e, após reunião com o comandante do Corpo de Bombeiros, acertamos a construção, em breve, do Grupamento da corporação.
E como anda a questão da mobilidade urbana em Águas Claras?
A Secretaria de Transportes, em seu edital, já contemplou os micro-ônibus para circular dentro da cidade e fazer a ligação entre as residências e o Metrô. Essa atitude vai melhorar muito o trânsito porque a população poderá deixar seus carros em casa. Outra ação será a implantação do ônibus executivo, que terá ar-condicionado e acesso à internet. A linha usará o corredor exclusivo da EPTG. Então, a população de Águas Claras terá essas duas alternativas para um transporte coletivo de qualidade, com uso do bilhete único.
De que forma a administração avalia as demandas da cidade e se comunica com a população?
Temos situações diferenciadas em Águas Claras, pois a cidade compreende Águas Claras vertical, Areal, Arniqueiras e Área de Desenvolvimento Econômico (ADE). São perfis diferentes. Então, fazemos reuniões com síndicos e com presidentes de associações e lideranças comunitárias para mostrar o que estamos fazendo, colher sugestões e estabelecer parcerias. Essas reuniões têm sido muito produtivas. Já fizemos reuniões com pelo menos 400 síndicos de Águas Claras e vamos nos encontrar com associações do Areal e de Arniqueiras, para fecharmos nosso planejamento e trabalharmos em conjunto. Em termos de comunicação implantamos, nesta gestão, um trabalho por meio das redes sociais. Nos comunicamos diretamente com a comunidade por Twitter, Facebook, Orkut e também pelo nosso site institucional. Recebemos críticas construtivas, sugestões e ficamos sabendo de tudo o que acontece na cidade em tempo real, procurando responder de imediato os questionamentos. Chamamos a administração de “ADM 24 horas”, pois as nossas redes sociais não param. Além disso, divulgamos nossas ações e esclarecemos dúvidas. Da mesma forma, recebemos essas demandas pela nossa Ouvidoria.
Evelin Campos, da Agência Brasília
Foto: Mary Leal
Foto: Mary Leal
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