Polícia Civil apreende documentos em casa
de ex-diretor do DFTrans
Ninguém foi preso; polícia apura pagamento de propina
de cooperativas.
Ex-secretário de Transportes Alberto Fraga nega qualquer irregularidade.
A Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu na última sexta-feira (11)
quatro mandados de busca e apreensão para apurar supostos pagamentos de propina
de cooperativas a autoridades da Secretaria de Transporte para operar nas ruas
do DF entre 2008 e 2009.
O ex-secretário de Transportes do DF, Alberto Fraga, negou ter recebido
ou participado de esquema de propina.
De acordo com informações da polícia foram apreendidos computadores e
documentos, mas ninguém foi preso. Um dos mandados foi cumprido na casa do
ex-diretor do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) Cristiano Dalton,
onde também foram apreendidas duas armas.
A polícia não identificou se Dalton possui autorização para porte de
armas.
A polícia informou que foi à casa de um soldado da Polícia Militar que, segundo Alberto Fraga, teria sido seu motorista. O policial é suspeito de ter intermediado o recebimento de propina no valor de R$ 350 mil da cooperativa Coopertran para o ex-secretário.
A polícia informou que foi à casa de um soldado da Polícia Militar que, segundo Alberto Fraga, teria sido seu motorista. O policial é suspeito de ter intermediado o recebimento de propina no valor de R$ 350 mil da cooperativa Coopertran para o ex-secretário.
A polícia também foi à sede da cooperativa Cootarde e na casa do
ex-presidente da cooperativa, Jeferson Luis Dias Moreira, conhecido como
Magrão. Moreira não foi encontrado pela reportagem. Os mandados de busca e
apreensão foram cumpridos em
Vicente Pires , Águas Claras, Taguatinga e Ceilândia.
Em 2011, durante a realização da Operação Regin, a Polícia Civil informou
que gestores dos Transportes teriam cobrado propina da Cooperativa dos
Profissionais de Transporte Alternativo do Gama (Coopatag) para colocar 50
micro-ônibus nas ruas entre o final de 2008 e início de 2009.
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