23/2/16  18:02
ATUALIZADO EM 23/2/16 ÀS 18:02


Vicente Pires tem rede de esgoto ampliada

Com investimento de R$ 2 milhões, expectativa é fazer 10 mil ligações de saneamento até o fim do ano

. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília
Desde 2015, foram feitas 1.848 ligações de esgoto em Vicente Pires. Isso significa que 10% da população passa a ter acesso à rede da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e pode desativar as fossas sépticas. A expectativa é que até o fim do ano sejam 10 mil ligações nas áreas mais densas do local: Colônia Agrícola Samambaia e Vila São José. “É uma questão de saúde pública e de atendimento a uma das maiores e mais importantes demandas dos moradores”, afirmou o presidente da Caesb, Maurício Luduvice.
A região abriga cerca de 73,3 mil habitantes, de acordo com a última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios, divulgada pela Companhia de Planejamento do DF em 2014. Serão investidos neste ano R$ 2 milhões para o saneamento. “À medida que as obras avançam, os moradores são comunicados que podem desativar a fossa e ligar a residência à rede de esgoto”, explicou Luduvice. Os ajustes hidráulicos são de responsabilidade do proprietário.
Embora o local não tenha totalmente o projeto urbanístico aprovado, a instalação da rede faz parte de um termo de ajustamento de conduta assinado em 2007 pelo governo de Brasília e pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. O projeto de regularização de Vicente Pires começou em 2008, e a área tem quatro subdivisões: as Glebas 1 e 3 são de propriedade da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), e as 2 e 4 pertencem à União.
Outras regiões
Também está em andamento a instalação da rede de esgoto no condomínio Sol Nascente, em Ceilândia. De acordo com o presidente da Caesb, as ligações começaram a ser feitas também no ano passado. Foram aproximadamente 500 até o momento, de um total de 20 mil para a região que abriga cerca de 75 mil habitantes. Obras de saneamento estão em licitação pelo governo de Brasília para beneficiar os condomínios Porto Rico (em Santa Maria) e Pôr do Sol (em Ceilândia) e o núcleo rural Incra 8, próximo a Brazlândia.
A rede da Caesb atende cerca de 90% da população do DF, e todo o esgoto coletado é tratado na capital. “Não há outro lugar no País com esse índice”, disse o presidente da companhia.
Drenagem
O governo também iniciou processos para melhorar a infraestrutura em Vicente Pires e no Sol Nascente. Está previsto investimento de R$ 692 milhões nas duas áreas para drenagem e pavimentação. Na primeira, foram assinados contratos relativos a obras na Gleba 3, única com projeto urbanístico pronto e aprovado, e iniciados os trabalhos nos Lotes 6 e 7 (3% prontos).
No Sol Nascente, o escoamento foi totalmente concluído na Bacia 6 do Trecho 1 e está em andamento nas 7 e 8. No Trecho 2, foram iniciadas as escavações das lagoas das Bacias 4A e 4C.

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