Projeto urbanístico de Vicente Pires está em fase de conclusãoDocumento será finalizado até o final da próxima semana, depois segue para avaliações, e por último, será entregue ao governo para aprovação.


    O documento que estabelece parâmetros para a urbanização de Vicente Pires está em fase de conclusão. A previsão de entrega é até o dia 21 de setembro, sexta-feira. A empresa responsável pelo projeto, Topocart, vai entregar o documento para a Administração Regional de Vicente Pires que o encaminhará para a avaliação dos órgãos competentes e setores envolvidos, como por exemplo, a Secretaria de Habitação e Coordenadoria das Cidades. A Associação Comunitária do Setor Habitacional Vicente Pires (ARVIPS) também terá oportunidade de opinar sobre o projeto. Em seguida o Governo do Distrito Federal fará a avaliação final.

    Na última terça feira, 11, o Administrador Regional de Vicente Pires, Ebenezer Aquino, o Presidente da ARVIPS, Disomar Chaves e o Vice Presidente da ARVIPS Glênio José se reuniram na empresa Topocart, para as últimas observações antes de o projeto definido ser apresentado. Durante a reunião foram debatidos vários pontos importantes - locais de instalação dos equipamentos públicos, áreas verdes para reserva legal, abertura de vias, entre outros. 

    A aprovação do Projeto Urbanístico é fundamental para a regularização da cidade, pois, a partir daí, será liberada a licença de instalação, que permite o início das obras. De acordo com o Ebenezer Aquino, atualmente na cidade são liberadas somente obras emergenciais. “Não há permissão para construir praticamente nada na área. Com a aprovação do projeto e a licença, a cidade vai poder oferecer melhores condições para os moradores”, diz.

    O grande problema que explica a situação de Vicente Pires é o fato das construções serem invasões. Cerca de 60 mil pessoas que vivem na região. Segundo o administrador da região, com a regularização os moradores terão que comprar os próprios lotes. “O preço do metro quadrado será estabelecido e as pessoas terão que pagar pela área que ocupam. Porém, o dinheiro pago será investido na própria cidade, nas construções, revitalização, alargamento das pistas, escolas, praças”, conta.

    Além da licença de instalação, há a licença de operação, que também precisa ser liberada. Esse documento permite que os moradores façam instalações, ligadas as obras gerais, dentro das próprias casas, como captação de água, rede de esgoto, entre outros. De acordo com Ebenezer Aquino, o prazo previsto para a conclusão da implantação do projeto urbanístico é até o final de 2013.

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