Brasília comemora 25 anos como Patrimônio Cultural da Humanidade

  Suzano Almeida, da Agência BrasíliaBrasília comemora 25 anos como Patrimônio Cultural da Humanidade
Foto: Mary Leal
Capital de todos os brasileiros foi o primeiro monumento moderno incluído na lista de bens materiais da humanidade
Concebida sob o olhar sonhador do ex-presidente Juscelino Kubitschek, Brasília completa, nesta sexta-feira (7), os 25 anos da conquista do título de Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (Unesco), em 1987.

As comemorações foram abertas em janeiro deste ano, quando o governador Agnelo Queiroz instituiu 2012 o Ano da Valorização de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade. As ações de preservação do patrimônio se tornarão ainda mais importantes em função dos grandes eventos que a cidade receberá.

O título representou para a Unesco um grande desafio, já que se tratava de uma cidade inteira a ser definida como patrimônio de todos os povos. Após mais de duas décadas, Brasília convive com o desafio do crescimento, mantendo a qualidade de vida, representada, no projeto inicial, pelos espaços largos cercados de verde.

A inscrição de Brasília na Unesco ocorreu em 7 de dezembro de 1987. Desde então, a capital federal detém a maior área tombada do mundo (112,5 km²) e é o único bem contemporâneo a receber a distinção. A cidade foi o primeiro monumento moderno inscrito na lista de patrimônios.

Monumento moderno – O Plano Piloto é caracterizado pelos traços simples e arrojados de Lucio Costa e pelas curvas peculiares de Oscar Niemeyer. A cidade é uma expressão artística completa do Movimento Moderno. O urbanismo e a arquitetura se associam ao paisagismo de Burle Marx e a obras de arte de grande expressão nos espaços e edifícios públicos.


Patrimônio Cultural da Humanidade – O título é destinado a monumentos, grupos de edifícios ou sítios que tenham um excepcional e universal valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico ou antropológico. A honraria foi criada em 1972 pela Unesco para incentivar a preservação de bens culturais e naturais considerados significativos para a humanidade.

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