Alerta II

O Superintendente de Recursos Hídricos da Adasa (Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal), Diógenes Mortari, disse que atualmente estima-se que existam pelo menos 20 mil captações de água, entre poços artesianos e cisternas, que ainda não foram regularizados em toda a capital federal.  
Os poços artesianos são mais fundos e podem chegar a 300 metros. Geralmente, esses recursos hídricos são usados para molhar jardins e plantas de grandes propriedades, além de serem usados para lavar carros.   
As cisternas são menos profundas, chegam a 20 ou 30 metros no máximo. Nestes casos, a água coletada é própria para consumo humano e também pode ser usada para higiene pessoal.  
Nos últimos anos, a agência conseguiu regularizar a situação de pelo menos 11.200 poços e cisternas que estavam nos setores habitacionais mais críticos, mas três mil deles foram lacrados em Vicente Pires, região administrativa do DF, por recomendação do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado entre o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Ministério Público e GDF (Governo do Distrito Federal) ano passado.  
Mortari também disse que apesar de não ser considerado crime ambiental, a regularização das captações de água é fundamental para o licenciamento dos setores habitacionais, uma vez que é pré-requisito para concessão da futura escritura dos terrenos e fornecimento de saneamento básico pela Caesb (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal).  

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