Administrações brigam para manter 


Taguaparque em seu território

Vicente Pires e Taguatinga não abrem mão do maior parque da região

A polêmica continua. Taguatinga e Vicente Pires, regiões administrativas do DF, não conseguem chegar em um acordo a respeito da gerência e responsabilidade pelo Taguaparque, espaço que divide as duas regiões. O problema é que as duas administrações das cidades querem a gerência do parque.

O administrador de Vicente Pires, Ebenézer Aquino, diz que precisa do Taguaparque para completar os 10% de área verde exigidos para regularizar a cidade. Mas quer que a gestão do parque continue a ser feita pela administração de Taguatinga.

— Aquela área será usada para a compensação ambiental de Vicente Pires. É uma área livre destinada a parque para regularização apenas. A questão administrativa é de Taguatinga.

Já para o administrador de Taguatinga, Carlos Alberto Jales, não admite a mudança. E justifica que já gastou mais de meio milhão de reais em melhorias no parque.

— Criamos aqui quadras de vôlei, colocamos recentemente uma tenda para melhor idade, parque infantil, fizemos a reforma da cascata do Taguaparque e criamos uma nova pista de cooper.

Ainda não há prazo para que o problema seja resolvido. Agora, quem vai ao Taguaparque com frequência espera que a disputa não prejudique a manutenção da área. Enquanto isso o parque continua dividindo as cidades e as opiniões.
Taguaparque comemorou 14 anos 
de criação 

O Taguaparque comemorou neste sábado (5) os 14 anos da lei que criou o espaço com uma série de atividades de lazer, de esportes e de cultura.  Foram realizadas partidas de futevôlei, capoeira, ginástica, escalada, pula-pula e teatro infantil. 
 O maior espaço de lazer de Taguatinga e Vicente Pires foi palco de shows das bandas Chiquita Bacana, Seu Preto, Roniel e Rafael e Fundo de Quintal.

O Taguaparque foi criado no dia 5 de maio de 1998, por meio da Lei 1.929 de autoria do então deputado distrital Geraldo Magela e outros dois parlamentares do DF – José Edmar e Renato Rainha. Só em 2009, no entanto, ele foi aberto ao público.
Ecologicamente correto e sustentável, está numa área de 89 hectares e é um dos maiores complexos de diversão, cultura, esporte e turismo do Distrito Federal. Tem quadras poliesportivas, churrasqueiras, pista de motocross, circuitos de malhação, ginásio coberto, playgrounds e amplos estacionamentos.

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